O crescimento está fora da zona de conforto. Sair do conforto signfica mudança.
Nem todo mundo gosta de mudar. Principalmente no campo profissional. Quem adora inovar reconhece que existe um certo receio.
É natural. É a saída de algo conhecido para o, até então, desconhecido.
Somente quem supera esse medo é capaz de mudar e, conseqüentemente, crescer.
A mudança pode até no futuro se revelar errada. Mas fica a lição.
O problema é que nem todo mundo está disposto a pagar pra ver. Prefere permanecer na zona de conforto.
Cedo ou tarde somos levados a tomar uma decisão: permanecer no emprego ou mudar diante de uma aparente (aparente porque ainda é desconhecida) boa proposta?
O mais cômodo seria ficar onde todos conhecem seu trabalho e existe um respeito.
Mudar signfica ter que conquistar tudo de novo.
É.
Na nova empresa, apesar das boas referências, ninguém conhece de perto seu trabalho.
Será preciso justificar sua contratação. Isso requer mais trabalho e algumas adequações.
Lembro que um dia desses assisti a uma entrevista do goleiro Júlio César, hoje na Seleção Brasileira.
Ele disse que quando foi para Inter de Milão saiu do Flamengo com status de ídolo. Na Itália precisou começar do zero.
Suas boas atuações no Flamengo não garantiam uma vaga de titular. Precisava escrever sua história na Inter.
Com o tempo conquistou respeito e, hoje, é ídolo também na clube italiano.
A história de sucesso de Júlio César foi escrita com muito trabalho.
Einstein já dizia que o único lugar que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário.
Já que entrei no campo das “frases feitas” sempre que falo em crescimento profissional lembro da história da carpa.
Diz um escrito que a carpa japonesa (koi) cresce de acordo com o tamanho do seu ambiente.
Num pequeno tanque geralmente não passa de cinco ou sete centímetros. Mas se colocada num lago pode atingir três vezes este tamanho.
Da mesma forma é no ambiente de trabalho. Se estamos num local que não nos oferece condições de crescer mais a saída é mudar.
Se somos maior que o ambiente em que estamos vivendo não precisamos ser como a carpa, que para o próprio bem aceita os limites do local.
Somos livres para decidir qual caminho seguir. E buscar um ambiente que proporcione crescimento.
Mesmo que a adaptação inicial seja desconfortável e dolorosa.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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2 comentários:
A carpa cresce menos em ambientes menores até pelo próprio bem dos demais colegas de tanque. De que vale ser gigante entre os pequenos? Por que não ser maior entre os grandes?
Valeu, sombra!
Mesmo sendo como uma carpa,Léo,você é grande demasiado para o tanque que ocupa.E tenho certeza ,pela minha experiência e convivência com grandes jornalistas,nacionais e internacionais(e não tenho culpa disso,morram de inveja quem quiser!) e sei que até em espaços maiores vc crescerá mais e mais.Boa Sorte e torço por você.Sou seu fã!Conheço gente que mesmo perdedora e com horizontes restritos aos limites de suas bárbaras e desonestas atitudes, ainda acham que vão progredir.Mero e pífio engano!Como naquela famosa história de um treinador de futebol,que havia perdido três partidas,a primeira de 5x0,a segunda por 6x0 e a terceira por 9x0,ao ser demitido pelo presidente após a vergonhosa goleada bradou: "PODE ME DEMITIR ,QUE É UMA GRANDE INJUSTIÇA SUA,POIS NO NONO GOL O ATACANTE DELES ESTAVA IMPEDIDO!" Abraços amigo.
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