quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eu sou tradicional

“Você é um cara tradicional”, disse certa vez meu amigo Daniel Brito. “Você gosta das coisas arrumadinhas e tal”, acrescentou. Parei para refletir sobre essas afirmações e conclui que ele tem razão. Eu realmente sou um cidadão tradicionalista.

Em poucos segundos escaniei toda minha vida no HD da minha mente. Percebi que prefiro seguir o modelo já existente. Nunca fui muito de fazer inovações, tanto na vida pessoal quanto na profissional.

Na época que trabalhava em jornal impresso e em rádio não cheguei a fazer grandes mudanças na forma de fazer jornalismo esportivo. No fundo segui um modelo que outros colegas tinham deixado. Uma vez ou outra era que ousava em fazer uma página diferente. Muito pouco para quem fazia cerca de trezentas por ano.

Na televisão não foi diferente. Nunca fui um repórter de me preocupar com passagens “ousadas”, tipo sair de dentro de caixão numa matéria sobre funerárias. O plano americano com boas informações era suficiente pra mim. Há mais de dois anos trabalhando nos bastidores vi que até agora não fiz muitas inovações. Sou meio “se tá bom não precisa mudar”.

Minhas roupas e meu estilo de cabelo revelam meu jeito tradicional de ser. Cabelo de lado, camisas de botão (a maioria lisa), óculos sem aros, calça jeans ou esporte fino fazem parte do meu look.

Já tive experiências que me mostraram que a sociedade se acostumou com meu tradicionalismo. Nas vezes que tentei mudar as pessoas estranharam. Foi assim quando decidi ir a um show com uma camiseta babyman. Não sei nem se o nome é esse mesmo, mas é um tipo de camiseta que cola no corpo, mangas curtas, estilo babylook que as mulheres usam. Só que (dizem) para homens. Um amigo meu disse logo:

- Que p**** é essa? Negócio estranho danado.

O pior era que eu achava legal nos outros. Em mim não combinou. Pensando bem eu acho que fui muito radical na mudança de visual. Sair de uma camisa de botão para uma colada no corpo é o extremo.

Não me preocupo em ser tradicional, que alguns chamam de careta, de quadrado. Reconheço que a mudança deve fazer parte da nossa vida. O fato de não querer ousar (não por medo, mas por comodidade) acaba sendo prejudicial em certos aspectos. Não dá para ficar alheio às tendências. É preciso inovar. Afinal a única coisa constante no mundo é a mudança.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Não é fácil atualizar

Não precisa nem falar. Basta olhar a data da postagem anterior que vai ver o quanto eu tenho deixado o blog de lado. Motivos? Trabalho (passo o dia na tevê), um pouco de estudo e, confesso, preguiça de chegar em casa e ir pra frente do computador escrever.

Foi por causa dessa irresponsabilidade e do descaso que há cerca de seis meses encerrei o meu Esportes na Rede (leojornalista.blogspot.com). A falta de atualização não se limita apenas a este humilde espaço. Mesmo sendo um co-fundador do Filhos da Pauta (filhodapauta.blogspot.com) há muito tempo que não coloco um texto por lá. Até minha coluna (que deveria ser semanal) em um site esportivo está em débito.

Posso justificar a falta de atualização com qualquer coisa. Menos com falta de assunto. Minha agenda está cheia de histórias que pretendo contar aqui nos próximos dias. Algumas esqueci os detalhes e certamente não ficarão legais como talvez ficasse se tivesse escrito na época que tive a idéia.

Como dizem os blogueiros mais experientes (e atuantes) o segredo do blog é a atualização. Só assim os visitantes se transformam em leitores. Tudo bem que o blogueiro não escreve pensando que vai ser lido por milhares de pessoas, mas é legal ter um público. Não importa a quantidade. O amigo Daniel Brito escreveu inúmeras mensagens cobrando atualização. Gilmara Dias, que descobriu o blog dia desses, também reclamou da desatualização.

Tentarei não passar mais tanto tempo sem atualizar. Minha meta é postar duas ou três vezes por semana. Precisarei de muita disciplina porque o Filhos da Pauta que necessita de minha colaboração.

Considero esse post um novo começo na vida de um blogueiro.